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Menopausa precoce antes dos 40: é normal? Descubra agora

A menopausa precoce acontece quando os ovários deixam de funcionar corretamente antes dos 40 anos, causando alterações hormonais importantes e antecipando os sintomas típicos da menopausa. Apesar de não ser comum, essa condição é mais frequente do que se imagina e pode afetar significativamente a saúde física, emocional e reprodutiva da mulher.

Embora muitas mulheres ainda menstruem nessa fase inicial, o processo de falência ovariana já pode estar em curso, muitas vezes sem sintomas evidentes. Por isso, entender os sinais e buscar diagnóstico precoce é essencial.

Menopausa precoce: principais sintomas e quando desconfiar

A menopausa precoce pode se instalar de forma silenciosa, mas geralmente evolui com sintomas que interferem no cotidiano. Esses sintomas são semelhantes aos da menopausa natural, mas costumam surgir de maneira mais intensa devido à queda abrupta nos hormônios sexuais.

Veja os sintomas mais comuns:

  • Ciclos menstruais irregulares ou ausentes;

  • Ondas de calor repentinas e sem explicação;

  • Suor noturno em excesso, prejudicando o sono;

  • Alterações de humor, como irritabilidade e tristeza;

  • Diminuição da libido e desconforto sexual por secura vaginal;

  • Queda de cabelo e enfraquecimento dos fios;

  • Dificuldade para dormir e sensação constante de cansaço.

Além disso, como a condição afeta a fertilidade, muitas mulheres só descobrem a menopausa precoce ao tentar engravidar e não conseguir. Nesses casos, o impacto emocional também pode ser importante, o que reforça a necessidade de acompanhamento médico.

Menopausa precoce: como é feito o diagnóstico e quais os próximos passos

O diagnóstico da menopausa precoce é feito por um ginecologista, com base na história clínica da paciente e em exames hormonais. Mesmo que ainda existam menstruações, alterações como elevação do FSH (hormônio folículo-estimulante) e redução dos níveis de estradiol podem indicar disfunção ovariana.

Geralmente, o médico solicita:

  • Dosagem hormonal (FSH, estradiol, prolactina);

  • Teste de gravidez, para excluir outras causas de amenorreia;

  • Avaliação do ciclo menstrual, observando irregularidades.

Se confirmado o diagnóstico, o tratamento pode incluir terapia hormonal de reposição, especialmente para reduzir os sintomas e proteger a saúde óssea e cardiovascular, que tendem a ser mais afetadas com a menopausa precoce.

O que fazer ao perceber os sinais

Diante de qualquer alteração menstrual ou sintoma persistente, não hesite em procurar orientação médica. O diagnóstico precoce permite:

  • Aliviar os sintomas com mais eficiência;

  • Evitar complicações futuras, como osteoporose e doenças do coração;

  • Avaliar alternativas para preservação da fertilidade, se houver desejo de engravidar.

Além disso, manter uma rotina de cuidados com o corpo, boa alimentação, prática de atividade física e apoio psicológico pode fazer toda a diferença no bem-estar da mulher que passa por esse diagnóstico.

A menopausa precoce parece incomum, mas você não deve ignorá-la. Se tem menos de 40 anos e já percebeu mudanças no seu ciclo, no seu humor ou na sua saúde de forma geral, procure um ginecologista o quanto antes. Afinal, ao identificar o problema precocemente, você aumenta as chances de preservar sua qualidade de vida e tomar decisões conscientes para o futuro.

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